quinta-feira, 2 de setembro de 2010

#33 Estrelas roubadas

O sonho se quebrou em dois. Partiu, para lados distintos. É aí que você se vê diante de mais uma lição: certas coisas não se misturam. Querem uma nova verdade?! As pessoas banalizaram o amor! Pegaram esse sentimento e transformaram uma palavra sem valor que qualquer um fala quando tem vontade. Eu não vejo mais profundidade em nenhum olhar, algo impossível de acreditar. Roubaram todas as estrelas do meu céu e passaram uma cortina de nebulosa em volta dele.

Mesmo que a última vela que me ilumina se apagar, eu ainda estarei aqui escrevendo...

Eu sei que sonhar é preciso, mas tenho passado as noites com os olhos abertos.

Um comentário:

  1. Não facilite com a palavra amor.
    Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
    Não se inebrie com o seu engalanado som.
    Não a empregue sem razão acima de toda a razão ( e é raro).
    Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão
    de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra
    que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
    Não a pronuncie.
    (Carlos Drummond)

    Seus últimos textos me lembraram desse trecho do poeta.

    Encontrei seu blog numa fuçada orkutiana.
    Sou amigo da Natália Fifres, pergunte a ela sobre mim, se quiser.

    Abraços

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