Peter gostava de ficar no escuro porque sabia que todos os outros falseavam as verdades. Não era tão fácil aceitar a vida em meio a tantas mentiras. Era um golpe atrás do outro, não restava um segundo entre cair e levantar. Mesmo assim, o garoto sempre se agarrava em tudo o que sempre acreditou. Por vezes a loucura ganhava forma entre carícias desesperadas. Na respiração ofegante ele sentia uma faísca de realidade. Peter tomava entre seus braços um anjo que perdera sua inocência. Rendeu-se à insanidade. Percebeu que não era difícil fechar os olhos e imaginar-se livre de tudo aquilo que pressionava sua mente.
domingo, 24 de abril de 2011
#98 Spark of Reality
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